Por: Julio Belargo
Temos mais provas de que a decisão da reitora Nair Portela em liberar a
concha acústica da UFMA para a calourada do DCE foi totalmente irresponsável.
O Conselho Universitário da UFMA – CONSUN havia deliberado em agosto de
2016 a proibição de festa dentro do Campus do Bacanga por conta da segunda
morte ocorridas dentro da universidade, o jovem Kevin Ribeiro morreu no Centro
de Ciências Humanas depois de levar golpes de faca em uma calourada.
Veja a reportagem feita na época da morte do jovem Kevin Ribeiro:
Mas segundo o Pró-Reitor João de Deus a UFMA que afirma categoricamente
que há resoluções que proíbem o uso de álcool e drogas dentro da universidade
uma dessas resoluções é a n° 238.
Então se desde de sempre há proibição de uso de álcool e drogas dentro da
UFMA porque é liberado o consumo deles nas calouradas?!
Está na cara que Nair Portela está beneficiando a UJS, e ela conta com a
ajuda do seu irmão Jefferson Portela solicitando a PM para durante a calourada
para justificar a realização dela.
Vale lembrar que a presença da Polícia Militar nos campi das universidades públicas brasileiras é uma aberração jurídica que só pode ser superada com a criação das guardas universitárias ou o seu fortalecimento onde ela já existe, como é o caso da USP. As guardas universitárias são de responsabilidade única e exclusiva dos órgãos de direção da universidade e eventuais abusos podem ser muito mais facilmente prevenidos e solucionados internamente. Claro que nada impede que, como em qualquer autarquia, a Polícia Militar seja chamada, caso necessário, a comparecer ao local para reprimir um crime que esteja ocorrendo.
A segurança cotidiana da autarquia, porém, deve ser realizada por uma guarda interna, que deverá ser treinada tal como qualquer segurança de universidades particulares. Se é possível às universidades particulares fazerem a segurança de seus campi sem a necessidade da presença da Polícia Militar, também é perfeitamente possível que as universidades públicas assim o façam.
É bem verdade que os campi das universidades públicas em regra são bem maiores e mais complexos que os da maioria das particulares, mas seu orçamento também é maior e parte dele precisa ser destinado à garantia da segurança interna sem a necessidade da presença da Polícia Militar, também é perfeitamente possível que as universidades públicas assim o façam.
Vale lembrar que a presença da Polícia Militar nos campi das universidades públicas brasileiras é uma aberração jurídica que só pode ser superada com a criação das guardas universitárias ou o seu fortalecimento onde ela já existe, como é o caso da USP. As guardas universitárias são de responsabilidade única e exclusiva dos órgãos de direção da universidade e eventuais abusos podem ser muito mais facilmente prevenidos e solucionados internamente. Claro que nada impede que, como em qualquer autarquia, a Polícia Militar seja chamada, caso necessário, a comparecer ao local para reprimir um crime que esteja ocorrendo.
A segurança cotidiana da autarquia, porém, deve ser realizada por uma guarda interna, que deverá ser treinada tal como qualquer segurança de universidades particulares. Se é possível às universidades particulares fazerem a segurança de seus campi sem a necessidade da presença da Polícia Militar, também é perfeitamente possível que as universidades públicas assim o façam.
É bem verdade que os campi das universidades públicas em regra são bem maiores e mais complexos que os da maioria das particulares, mas seu orçamento também é maior e parte dele precisa ser destinado à garantia da segurança interna sem a necessidade da presença da Polícia Militar, também é perfeitamente possível que as universidades públicas assim o façam.
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