Holandinha gasta R$ 3,5 milhões em produto que já é do município há mais de 7 anos…
Empresa contratada para fornecer Sistema Integrado de Administração Tributária à Secretaria de Fazenda tem entre os seus sócios o advogado Jorge Arturo, suspeito de integrar o esquema do doleiro Alberto Youssef, preso por lavagem de dinheiro
A Comissão de Licitação da Prefeitura de São Luís concluiu ontem o Pregão Presencial nº 221/2014, para contratação de empresa especializada “para fornecimento, implantação e customização de Sistema de Administração Tributária Integrado”.
O vencedor foi o Centro de Tecnologia Avançada (CTA), única empresa a participar do pregão.
A empresa tem entre os seus sócios ninguém menos que o advogado Jorge
Arturo, suspeito de integrar o esquema do megadoleiro Alberto Yousseff,
preso no Maranhão, no ano passado. (Saiba mais aqui)
Ainda que envolvendo nome tão polêmico entre seus sócios, o contrato
da CTA seria apenas mais um entre tantos da gestão do prefeito Edivaldo
Holanda Júnior (PTC), não fosse um detalhe: a prefeitura pagou R$ 3,5
milhões por um produto que já lhe pertence há mais de 7 anos. Contrato assinado em 2007 pela prefeitura: Holandinha paga, de novo, por produto do qual já dispõe
O Sistema Integrado de Administração Tributária foi comprado ainda na
gestão de Tadeu Palácio (PP), em 2007, por R$ 2,4 milhões, da empresa
paulista Desenvolvimento de Sistemas Fiscais LTDA. (DFS), que até hoje
presta este serviço à prefeitura.
O contrato de 2007, ainda em vigor – e que foi usado durante toda a
gestão de João Castelo (PSDB) e também agora, com Holandinha – permite
ao município a posse do Sistema Integrado de Administração Tributária, o direito de propriedade do Sistema de Nota Fiscal Eletrônica e todas as Evoluções Técnicas do Sistema, quando necessitar.
Ou seja, a prefeitura não precisava gastar mais R$ 3,5 milhões para
comprar o que já dispõe, há menos que tenha interesse em agradar alguém
ou algum grupo.
Como justificativa para a nova licitação, o secretário José Rodrigues
do Nascimento alegou que o sistema atualmente em uso é de propriedade
de terceiro, o que torna a prefeitura dependente.
Trata-se de uma mentira.
O direitos sobre todos os produtos do Sistema de Administração Tributária foram adquiridos por intermédio dos contratos 002/SEMIT/2007 e 004/SEMIT/2008. Por eles, foram pagos R$ 4,3 milhões.
Neste caso, se a Secretaria de Fazenda se ressentia de qualidade no
funcionamento do sistema, bastava acionar a prestadora de serviço para
melhorá-lo, com base no contrato de “Evolução Técnica do Sistema”,
assinado em 2011.
Mas a prefeitura não tinha nenhuma queixa do atual sistema.
Pelo menos é o que se deduz do Atestado Técnico emitido já
agora, em agosto de 2014, um mês antes do pregão, portanto. Este
atestado diz que o Sistema Integrado de Administração Tributária “está implantado e funcionando a contento”.
A licitação para contratação da CTA, de Joge Arturo, está, portanto, marcada por suspeitas de favorecimento.
E foi por isso que um auditor do Tribunal de Contas do Estado participou do pregão presencial e pediu cópias de todo o processo.
Mas esta é uma outra história…
A Comissão de Licitação da Prefeitura de São Luís concluiu ontem o Pregão Presencial nº 221/2014, para contratação de empresa especializada “para fornecimento, implantação e customização de Sistema de Administração Tributária Integrado”.
O vencedor foi o Centro de Tecnologia Avançada (CTA), única empresa a participar do pregão.
A empresa tem entre os seus sócios ninguém menos que o advogado Jorge
Arturo, suspeito de integrar o esquema do megadoleiro Alberto Yousseff,
preso no Maranhão, no ano passado. (Saiba mais aqui)
Ainda que envolvendo nome tão polêmico entre seus sócios, o contrato
da CTA seria apenas mais um entre tantos da gestão do prefeito Edivaldo
Holanda Júnior (PTC), não fosse um detalhe: a prefeitura pagou R$ 3,5
milhões por um produto que já lhe pertence há mais de 7 anos. Contrato assinado em 2007 pela prefeitura: Holandinha paga, de novo, por produto do qual já dispõe
O Sistema Integrado de Administração Tributária foi comprado ainda na
gestão de Tadeu Palácio (PP), em 2007, por R$ 2,4 milhões, da empresa
paulista Desenvolvimento de Sistemas Fiscais LTDA. (DFS), que até hoje
presta este serviço à prefeitura.
O contrato de 2007, ainda em vigor – e que foi usado durante toda a
gestão de João Castelo (PSDB) e também agora, com Holandinha – permite
ao município a posse do Sistema Integrado de Administração Tributária, o direito de propriedade do Sistema de Nota Fiscal Eletrônica e todas as Evoluções Técnicas do Sistema, quando necessitar.
Ou seja, a prefeitura não precisava gastar mais R$ 3,5 milhões para
comprar o que já dispõe, há menos que tenha interesse em agradar alguém
ou algum grupo.
Como justificativa para a nova licitação, o secretário José Rodrigues
do Nascimento alegou que o sistema atualmente em uso é de propriedade
de terceiro, o que torna a prefeitura dependente.
Trata-se de uma mentira.
O direitos sobre todos os produtos do Sistema de Administração Tributária foram adquiridos por intermédio dos contratos 002/SEMIT/2007 e 004/SEMIT/2008. Por eles, foram pagos R$ 4,3 milhões.
Neste caso, se a Secretaria de Fazenda se ressentia de qualidade no
funcionamento do sistema, bastava acionar a prestadora de serviço para
melhorá-lo, com base no contrato de “Evolução Técnica do Sistema”,
assinado em 2011.
Mas a prefeitura não tinha nenhuma queixa do atual sistema.
Pelo menos é o que se deduz do Atestado Técnico emitido já
agora, em agosto de 2014, um mês antes do pregão, portanto. Este
atestado diz que o Sistema Integrado de Administração Tributária “está implantado e funcionando a contento”.
A licitação para contratação da CTA, de Joge Arturo, está, portanto, marcada por suspeitas de favorecimento.
E foi por isso que um auditor do Tribunal de Contas do Estado participou do pregão presencial e pediu cópias de todo o processo.
Mas esta é uma outra história…
Pelo que todo mundo sabe quem é o prefeito é Edivaldo Holanda, porque flavio dino teria que explicar?
ResponderExcluirInfelizmente mais um blogueiro comprado pela Oligarquia Sarney. E acho que você não tem nenhuma noção do que é o jornalismo, muito menos coerência, onde o titulo diz que flavio dino explicar algo e na tese, não apresenta o porque, ou o envolvimento dele no caso. Agora te pergunto de novo porque?