A Para evitar redução da maioridade penal, Dilma irá propor uma trégua à oposição
A coisas se continuar desse jeito um dia será assim |
O caso só foi revelado porque um pai de aluno foi buscar o filho mais cedo na escola e chegou na horário do recreio. Viu a situação e ficou indignado.
Em meio ao clima de guerra em que se transformou a política brasileira em 2015, a presidente Dilma Rousseff pretende estender uma bandeira de trégua temporária em direção aos partidos de oposição para estrear uma nova forma de debate no governo. A ideia da petista é chamar líderes oposicionistas para uma conversa com o objetivo de evitar a aprovação, no Congresso Nacional, da proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos.
A nova estratégia presidencial foi relatada pelo ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT). Ele explicou que, na avaliação do governo, este é um tema de interesse nacional, que diz respeito ao tipo de sociedade que queremos ter. Por isso, avalia o Palácio do Planalto, desta vez não deveria prevalecer no Legislativo o embate entre governo e oposição que tem marcado o parlamento nos últimos anos.
Por trás da decisão de Dilma de juntar esforços com as legendas oposicionistas está a convicção de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai cumprir a promessa de colocar em votação ainda neste mês a PEC da maioridade. Outro ponto que forçou o Planalto a erguer a bandeira branca é o fato de a atual legislatura ser formada, em sua maioria, por congressistas de perfil conservador, que podem impor uma mudança na Constituição para reduzir a idade penal.
Edinho reafirmou que o Executivo federal tem uma posição clara e contrária à proposta de redução da maioridade penal. E para convencer os oposicionistas, o governo irá apresentar exemplos de países que reduziram a maioridade e depois se arrependeram, como o Japão.
Por ordem de Dilma, foi criada uma comissão, presidida pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que terá de reunir propostas de várias áreas do governo para que a presidente possa se sentar à mesa com expoentes da oposição, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Entre as medidas que devem ser sugeridas está a possibilidade de aumentar o tempo de internação dos menores infratores e ações de estímulo à educação, à cultura e ao esporte.O blog já entrou em contato com a Prefeitura de Timon e aguarda retorno.
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