Por Daniel Matos
Os índices de violência continuam inalterados na região metropolitana de São Luís, apesar da promessa do governador Flávio Dino (PCdoB) de impor um combate mais efetivo à bandidagem tão logo ocupasse o Palácio dos Leões. Quem confirma é a própria Secretaria da Secretaria de Segurança Pública (SSP), cujas estatísticas exibem números tão assustadores quanto os registrados nos últimos anos, principalmente no que se refere aos assassinatos.
No primeiro bimestre deste ano foram registrados 154 homicídios, só um a menos do que os contabilizados nos dois primeiros meses de 2014. Portanto, não é verdade a afirmação de que a violência está sob controle, como tentam fazer crer o governo e seus porta-vozes na imprensa.
A principal motivação dos homicídios também não mudou. A grande maioria dos assassinatos decorre da guerra do tráfico, em que quadrilhas disputam à bala o controle das bocas de fumo. As facções criminosas Bonde dos 40 e Primeiro Comando do Maranhão (PCM), que também exploram o tráfico, além de cometer assaltos e outros crimes, também não dão qualquer sinal de que vão recuar em seu intento de causar pânico na população e afrontar as autoridades.
A média de mortes violentas (não apenas homicídios, mas também lesões corporais seguidas de morte, latrocínios, mortes no trânsito, mortes a esclarecer e mortes em intervenções policiais) se mantêm no mesmo patamar de anos anteriores. O número oscila entre três e quatro ocorrências por dia.
Os fatos comprovam que o combate mais efetivo à violência continua sendo uma mera promessa feita por Flávio Dino no calor da campanha eleitoral.
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