Flávio Dino tem surto de amnésia e critica convênios com municípios
Um
dos seus hobbies prediletos do ex-presidente da Embratur, Flávio Dino, é
passar horas nas redes sociais. O microblog Twitter é uma das
preferidas do pré-candidato ao Governo pelo PCdoB que, se vivesse em um
país comunista, teria também esta liberdade cerceada.
Dino
utiliza a Internet para vomitar palavras que traduzem sua personalidade
raivosa. Usa termos como “nazismo”, “assassinato”, “truculência” e
outros que refletem seu autoritarismo, o destempero emocional e sua
visível inabilidade para a arena da política. Recentemente, usou o
Twitter para criticar o que chamou de “farsa de convênios”.
Sou
a favor de parcerias com municipios, mas é imoral verificar que, no
Maranhao, elas ocorrem para cooptar apoio eleitoral, perto do pleito.
A
memória de Dino é curta ou então, ele sofre de uma espécie de “amnésia”
oportunista e amoral sobre aquilo que não convém ser dito. O
pré-candidato comunista foi eleito deputado federal, uma única vez em
2006, pela “mão amiga” dos convênios firmados pelo então governador do
Maranhão, Zé Reinaldo Tavares. Flávio Dino foi o quarto candidato mais
votado para a Câmara dos Deputados, nas eleições daquele ano, e teve
votações expressivas em cidades como Tuntum e Parnarama, municípios em
que ele sempre fora um ilustre desconhecido. Os 1.817 convênios firmados
no governo do ex-governador, antigo aliado de Sarney, resultaram na
cassação do mandato de Jackson Lago pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). Na época, o ministro Carlos Ayres Britto declarou: “não basta
ganhar, é preciso ganhar legitimamente”.
Convém
perguntar: com que legitimidade, Flávio Dino pode criticar os convênios
se foi beneficiado por esses mesmos convênios? À época, houve denúncias
até registradas pelo TER-MA de que o ex-prefeito Humberto Coutinho
pressionava servidores municipais a votarem no comunista. Veja o
documento.
A
indignação e a falácia de Flávio Dino não se aplicam a sua eleição, em
2006. “A personificação do paradoxo”, no eufemismo utilizado pelo
jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, para definir o
pré-candidato do PCdoB, é mestre na arte de distorcer a verdade, quando
ela não lhe convém.
XÔ dino
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