Chantagens, ameaças, traições, negociatas e troca
de favores formam os aspectos que marcam a disputa pelas duas vagas de senador
na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB). A guerra renhida e “fratricida”
mostra também que, na base do governo comunista, ninguém gosta de ninguém, e
tudo se resolve com pressão e opressão de lado a lado.
A manifestação pública de Flávio Dino em favor da
candidatura senatorial do pedetista Weverton Rocha, por exemplo, se deu em meio
às ameaças do PDT, de retirar o apoio ao PCdoB. Sabendo da própria fragilidade
em compor um palanque com tempo de televisão, os comunistas não tiveram
alternativas a não ser ceder às chantagens do presidente nacional pedetista
Carlos Lupi e companhia.
O outro candidato a senador mais próximo de Dino
apela para o emocional e joga na cara do comunista “tudo o que José Reinaldo já
fez por ele”. Tavares espera a retribuição do governador ao gesto que ele fez
em 2006 e 2010. E se isso não ocorrer, seus aliados tratarão de espalhar a
traição do comunista.
Traição é o que já vê o deputado federal Waldir
Maranhão (Avante). Ele garante ter um acordo com Flávio Dino para ser o
candidato a senador, com aval do próprio ex-presidente Lula. Ocorre que Dino
demonstra cada vez mais o desinteresse em cumprir tal acordo.
A troca de favores foi a opção encontrada por
Eliziane Gama e sua igreja, a Assembleia de Deus.
Os evangélicos até estariam dispostos a fechar
questão em torno do comunista para o governo do estado, desde que este abra
espaço para sua deputada na chapa senatorial.
E assim vai se construindo a chapa do comunista
Flávio Dino.
Onde todos odeiam todos…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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