A decisão do governador Flávio Dino (PCdoB), de apoio à candidatura do deputado federal Weverton Rocha (PDT) ao Senado – e o iminente apoio também ao deputado José Reinaldo Tavares (PSB) -, jogou para escanteio não apenas o deputado federal Waldir Maranhão, como também sua colega Eliziane Gama (PPS).
Tanto Eliziane quanto Waldir assediavam Flávio Dino pelo apoio às suas candidaturas. Maranhão dizia ter o compromisso de Lula e do PT para viabilizá-lo. Eliziane conseguiu até o apoio oficial de sua igreja, a Assembleia de Deus. Dino, no entanto, sucumbiu à pressão nacional do DEM e do PDT e acabou por usar o pragmatismo, escolhendo Weverton e Tavares, garantindo, assim, tempo suficiente na propaganda eleitoral.
Para Eliziane Gama e Waldir Maranhão resta agora apenas um caminho: mostrar que estão mesmo dispostos a concorrer ao Senado e buscar aliança com outros candidatos a senador. E há muitas chapas fortes, como a do senador Roberto Rocha (PSDB), a da ex-prefeita Maura Jorge (PODE) e a do deputado estadual Eduardo Braide (PMN).
Mas é pouco provável que tanto Eliziane Gama quanto Waldir Maranhão estejam mesmo falando sério quando dizem querer disputar o Senado. Para ambos, a pressão tem o objetivo – dizem analistas – apenas de receber de Dino garantias para suas reeleições à Câmara Federal. Caso contrário, teriam eles se manifestado desde sexta-feira, quando saiu o primeiro anúncio.
Mas preferiram o silêncio até agora.
Estado Maior
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