Por: Zeca Soares
O Governo do Maranhão divulgou dados que apontam para redução dos homicídios, mas números que ainda preocupam a população foram “escondidos”, como por exemplo o aumento nos casos de latrocínio, assaltos a ônibus e a bancos.
Os dados da Secretaria de Segurança Pública mostram uma redução de 12% dos homicídios de janeiro a novembro de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, superando a meta estipulada pelo Ministério da Justiça, de 5%.
No sistema penitenciário houve redução de 76,5% dos homicídios nos presídios e redução de 74% das fugas. Em 2015, foram registradas quatro mortes e 24 fugas, enquanto em 2014 foram 17 mortes e 92 fugas.
Mas existem números que a Secretaria de Segurança Pública e o Governo do Maranhão esconderam da população, mas que a imprensa acompanhou durante todo o ano e que, apesar do esforço feito pelo governo para diminuir a violência, ainda preocupam muito e que continuarão a ser alvo da cúpula da Segurança Pública em 2016.
Houve aumento nos casos de latrocínio. De 1º de janeiro a 29 de dezembro, foram 64 casos de roubo seguido de morte registrados na Região Metropolitana de São Luís – São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Os números são da própria Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA).
Dados parciais do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (SET) foram registrados 631 assaltos neste ano, em São Luís até a primeira quinzena de dezembro. Os números correspondem apenas aos casos registrados pela polícia.
Os dados refletem um crescimento da violência se comparado ao ano anterior. Em 2015, foram registrados 204 casos a mais do que em todo o ano de 2014, que terminou com 427 roubos a ônibus.
Também houve aumento nos casos de explosão de bancos no Maranhão. De acordo com o Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA), foram registrados 59 casos de arrombamentos a agências bancárias em 2015 (1º de janeiro a 30 de dezembro), contra 45 casos registrados em 2014. Ainda de acordo com o Seeb-MA, em 2015, foram 94 ocorrências de assaltos, arrombamentos e saidinhas bancárias, contra 75 em 2014.
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