Por: Neto Ferreira
Após o ex-prefeito de São Luís e atual deputado federal, João Castelo (PSDB), gastar cerca de R$ 7 milhões na compra de um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para tentar se reeleger a prefeito de São Luís (manobra que não deu certo), Edivaldo Holanda Júnior, atual gestor municipal, prometeu em campanha eleitoral que iria dar prosseguimento ao projeto, no entanto o que se observa é que não passam de mentiras torpes de campanha.
O prefeito de São Luís não cumpriu a promessa. Deixou o VLT ser corroído pelo tempo, salitre e pela ação de vândalos por mais de 3 anos ao lado do Terminal de Integração da Praia Grande.
A expansão da rota do Veículo permanece paralisada em seu canteiro de obras, onde antes haviam máquinas trabalhando, hoje não há sinal nem de operários.
Para tentar enganar a população ludovicenses, Holanda Júnior, no início de sua administração, pediu ao Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural que contratasse a Fundação BioRio para elaboração de estudos de viabilidade técnica e econômica para implantação do projeto no trecho Itaqui-Bacanga. Contrato esse que custou ao cofres públicos de São Luís R$ 200 mil.
Além do gasto com o estudo de viabilidade, a Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT), também paga contrato de R$ 216 mil para guardar o VLT por 18 meses. O termo de cessão da Transnordestina Logística S.A mostra que para guardar o veículo foi feito aditivo a contrato já firmado com a gestão municipal.
O projeto não deu certo, mas os contratos sim, uma vez que são gastos valores altos para manter um VLT que não funciona. É notório que dinheiro público está sendo jogado pelo ralo, uma vez que a quantia poderia ser aplicada em áreas da saúde, educação e na melhoria trânsito e transportes da capital maranhense.
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