ESSA É UM EXEMPLO DE CONFIANÇA E UM ÓTIMO FANTOCHE NAS MÃOS DOS MAIS INTERESSADOS.

Ex-contadora do doleiro Youssef tem credibilidade? Sabe de nada, inocente!

Por Camarão seco

Só mesmo no Brasil, uma contadora como Meire Poza, passa ser fonte para a imprensa e para as autoridades, depois de acobertar e participar do esquema do doleiro Youssef. Que credibilidade tem a cúmplice de um criminoso já preso, envolvida diretamente na emissão de notas fiscais de empresas de fachada, criadas para movimentar o dinheiro da corrupção e os recursos públicos desviados?

Até o poderoso jornalismo da toda poderosa Rede Globo caiu na esparrela da conversa da contadora, mas de histórias. Em qualquer café de Brasília comenta-se que Meire Bonfim da Silva Poza era uma das várias amantes do doleiro Alberto Youssef. E agora ela, voluntariamente, resolver colaborar com as investigações da Operação Lava Jato, apenas por patriotismo?

Esse filme manjado de Sessão da Tarde, o país já conhece, a exemplo de Nicéia Pitta e outras mulheres de homens poderosos traídas. Para quem não acompanha o assunto, Meira Poza resolveu denunciar, em primeira mão, que o doleiro havia presenteado um apartamento no Morumbi e três restaurantes para a amante, a outra!

O jornalista Ucho Haddad lembrou em um artigo em seu site que Meire Poza admitiu ter recebido na conta bancária de sua empresa vultosas quantias em dinheiro, as quais eram imediatamente repassadas ao doleiro. “Isso é motivo mais que suficiente para a Justiça Federal requerer a prisão da contadora, que agora vem recebendo mimos por parte das autoridades que investigam os desdobramentos da Operação Lava-Jato”, escreveu.

A contadora aproveita a onda de mais uma celebridade instantânea dos escândalos financeiros brasileiros para se dar bem, muito bem orientada por advogados e aproveitares ou vice e versa. Comenta-se que ela estaria recebendo “incentivos extras” de grupos políticos interessados em atingir seus adversários. Em um ano eleitoral, o cachê de dona Meire ficou ainda mais valioso. A blogosfera local e a imprensa nacional precisam apurar e interpretar melhor os fatos para não fazerem papel de bobos.