quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A FALTA DE COMPROMISSO DE FLÁVIO DINO COM A EDUCAÇÃO.

Flávio Dino foge de debate sobre Educação na TV Guará

americoO candidato a governador Flávio Dino (PCdoB, da coligação “Todos pelo Maranhão”, foi acusado pelo ultra-esquerdista Saulo Arcangeli (PSTU), na segunda-feira (18), durante debate na TV Guará, de tentar fugir da discussão sobre a educação em São Luís e Imperatriz, cidades administradas por aliados e que passam por grave crise no setor.
Nos dois maiores colégios eleitorais do Maranhão, os professores das redes municipais de ensino estão em greve há mais de três meses.
Arcangeli questionou Dino se o modelo de educação dos seus correligionários seria o mesmo adotado em sua gestão, caso ele fosse eleito governador do estado.
O comunista não mencionou o aliado tucano em sua resposta, apresentou alguns dados sobre a gestão da educação na capital, mas pediu que o assunto não fosse discutido num debate entre candidatos ao Governo do Estado.
“Em primeiro lugar eu acho injusto trazer o debate aqui do prefeito Edivaldo que não está aqui para se defender, nem está em julgamento. O prefeito Edivaldo começou a sua gestão há um ano e nós estamos tratando do Governo do Estado”, argumentou.
Saulo o repreendeu: “O candidato Flávio Dino foge desse debate. No dia de hoje [segunda-feira] o secretário de educação do seu partido [Geraldo Castro, secretário de Educação de São Luís] fugiu da reunião no Ministério Público. Então não é verdade que o seu partido trata a educação dessa forma [com diálogo]”.
Segundo ele, a categoria tem tentado dialogar, mas esbarra na intransigência do Município. “Foram várias as tentativas de negociação que não tiveram fruto e os professores tiveram que se acorrentar, estão lá há mais de seis dias acorrentados, lutando pela educação do nosso estado. E você [Flávio Dino] está defendendo esse modelo, defendendo o que o prefeito Edivaldo Holanda faz. Infelizmente, pode ser esse o modelo que vai para o Governo do Maranhão”, completou.
A estratégia de Flávio Dino, pelo visto, permanece a mesma. Ciente de que as avaliações poulares, tanto de Edivaldo Júnior, quanto de Madeira, não são das melhores, ele tenta a todo custo evitar vincular-se aos aliados.
Ao aparentemente defender o prefeito da capital, portanto - dizendo achar injusto que se discuta a educação das duas maiores cidade do estado -, o comunista, na verdade, quer apenas postar-se o mais distante possível do grave problema que se tornou a crise do setor para a sua campanha.

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