O governador Flávio Dino (PCdoB) tem, inevitavelmente, um encontro marcado com a Justiça Eleitoral neste ano. Pré-candidato à reeleição em outubro de 2018, o comunista tem abusado da benevolência das autoridades fiscalizadoras do pleito.
O mais recente episódio em que ele, aberta e claramente, pediu votos a militantes do Solidariedade – em solenidade no sábado, 12, na presença do presidenciável da sigla, Aldo Rebelo – é apenas mais um dos tantos casos de desrespeito à legislação eleitoral.
Desde o fim do ano passado – coincidentemente quando se iniciou a acentuação do processo de desgaste da popularidade do chefe do Executivo -, Dino vem dando mostras de que está disposto mesmo a passar por cima das regras para reverter o quadro negativo antes das eleições.
Nos últimos meses o governador já pediu votos em emissora de TV e em evento de pré-campanha em Imperatriz; abusou da nomeação de capelães para cooptar lideranças religiosas; e viu sua PM envolvida em um escândalo de espionagem de adversários.
Tudo isso vem sendo sistematicamente denunciado às autoridades eleitorais.
E devem levar Dino a explicar-se à Justiça em breve.
Estado Maior
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