Alguns conhecem o termo acima, em alemão, por um nome mais simples: Gestapo. Era a polícia secreta do líder alemão Adolf Hitler (Polícia Secreta do Estado, em tradução livre), organização nazista que investigava e prendia – muitas vezes sob tortura – opositores do regime.
Curiosamente, cometia atrocidades com base no Decreto do Presidente do Reich para a Proteção do povo e do Estado. O povo, como se sabe, não tinha nada com isso.
O Maranhão acordou ontem sacudido pela notícia de que – não fosse a revelação da imprensa, notadamente de O Estado –, o governo Flávio Dino (PCdoB) pode ter tentado implantar algo parecido.
A distribuição de um memorando pelo Comando da PM em Barra do Corda era claro: os militares da região deveriam identificar e cadastrar lideranças políticas que fazem oposição ao regime comunista maranhense. Todos potenciais causadores de “embaraço ao pleito eleitoral”.
A ordem específica – de “fichar” apenas opositores – evidencia o caráter eleitoral do uso da estrutura da PM contra adversários.
Foi uma desastrada tentativa de criação da Geheime Staatspolizei do Maranhão. Felizmente abortada no nascedouro pela divulgação do caso.
Repercussão – Ganhou rápida repercussão nacional a notícia sobre a espionagem do governo Flávio Dino contra opositores no Maranhão.
Jornalistas e veículos de todo o país assustaram-se com a postura da PM local, sendo usada para perseguir adversários políticos.
E ninguém parece ter engolido o argumento do Palácio dos Leões de que não houve comando superior para a ordem.
Estado Maior
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