José Reinaldo, Roberto Rocha, Waldir Maranhão, Sebastião Madeira e Eduardo Braide são algumas das lideranças isoladas pela arrogância do governador comunista em quatro anos de mandato
O ex-governador José Reinaldo Tavares (Sem partido) foi mais um na vasta coleção de desafetos que o próprio governador Flávio Dino (PCdoB) construiu ao longo dos seus quase quatro anos de mandato.
Em comum, a maioria tem o fato de que lutaram pela vitória de Dino em 2014, mas foram isolados pela política exclusivista comandada pelo secretário Márcio Jerry, com a anuência do próprio governador.
Desde que assumiu o governo, Flávio Dino construiu uma galeria de ressentidos que passa pelo ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), inclui o senador Roberto Rocha (PSB), o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), o federal Waldir Maranhão (Avante) e ganhou agora a presença de José Reinaldo.
Até mesmo o falecido ex-presidente da Assembleia, Humberto Coutinho (PDT), sofreu nas garras de Márcio Jerry – com quem deixou de falar até o fim da vida – e só não se afastou de Flávio Dino por interferência de aliados comuns.
O discurso é o mesmo para o afastamento do comunista: a política exclusivista comandada por Jerry e a falta de consideração do próprio Flávio Dino aos esforços feitos em seu favor.
Todos esses líderes políticos – somados a outros, como os prefeitos Hilton Gonçalo (PCdoB) e Luciano Genésio (Avante), o deputado Wellington do Curso (PP) e a ex-prefeita Maura Jorge – vão para as urnas de outubro com sangue nos olhos para derrotar o comunista.
Num clube de desafetos que a sua própria arrogância construiu…
Do blog do
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