Por: G1 MA
E a insegurança continua assombrando os cidadãos frequentadores das escolas de rede publica do município e estado na grande São Luís, e parece que nada é feito para que está triste realidade mude, desta vez foi uma professora, da próxima pode ser você!
Quatro homens armados assaltaram, na tarde da ultima terça-feira (27), uma professora na porta da Unidade de Ensino Básico (UEB) Prof. Elpídio Hermes de Carvalho, no Angelim, em São Luís. Os suspeitos levaram o carro da vítima e durante a ação teriam apontado armas em direção a funcionários e alunos da escola, segundo as informações preliminares obtidas pela polícia.
O assalto teria sido realizado por quatro homens, que estavam em um carro e uma motocicleta. A vítima se aproximava do veículo quando foi surpreendida. Os alunos que estavam em um prédio em frente a escola e presenciaram todo o acontecimento.
Sobre o crime, a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo disse que a “Polícia Militar, por meio Comando de Segurança Comunitária (CSC), informou que equipes do Ronda Escolar reforçarão as ações de patrulhamento na área externa da UEB Prof. Elpídio Hermes de Carvalho, no Angelim”.
A nota enviada reitera que, “além desta medida, equipes do 8º BPM e do Serviço de Inteligência trabalham a fim de localizar os envolvidos no roubo do veículo, fato registrado na tarde desta terça-feira (27), no Angelim”.
Contra a violência
As secretarias Municipal de São Luís e Estadual de Educação serão notificadas pelo Ministério Público para abrirem os portões das escolas e permitirem o acesso dos alunos mais cedo, evitando a permanência dos estudantes nas ruas. A medida foi definida durante debate sobre segurança nas escolas realizado entre representantes de órgão de Justiça, Segurança Pública e Educação, na manhã desta terça-feira (27).
No debate, também ficou acertado que as promotorias vão recomendar à Secretaria de Segurança Pública e ao Comando-geral da Polícia Militar que cada batalhão destine um efetivo policial específico para trabalhar com rondas periódicas nas escolas.
Ações
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) ajuizou ações civis públicas contra o Município de São Luís e a Secretaria de Segurança Pública pedindo a manutenção dos serviços de vigilância nas escolas públicas municipais. Outra ação também foi protocolada contra o Estado para que seja mantida a vigilância.
Os promotores afirmam que a ausência de vigilantes atinge o entorno das unidades de ensino e não se limita às escolas estaduais, tendo sido ajuizada ação com o mesmo tema no âmbito da rede municipal de ensino.
Casos
Uma das vítimas da violência foi a estudante Milena Nascimento, de 17 anos, esfaqueada no pescoço, no dia 15 de outubro, na saída da escola. Ela morreu após seis dias de internação na UTI do Hospital Carlos Macieira.
No dia 20, estudante de 15 anos foi espancado por cinco adolescentes. O caso ocorreu próximo à Unidade de Educação Básica (UEB) Professor Sá Valle, no Anil.
Na UEB Edson Lima Souto, uma estudante ficou ferida ao ser atingida por estilhaços de vidro de uma janela que foi apedrejada. Um incêndio foi provocado na UEB Santa Clara, destruindo parte do telhado e quatro salas de aula. Desde então, os alunos estão sem estudar. Já na UEB Rubem Almeida, uma briga entre facções, com troca de tiros, deixou professores, alunos e funcionários em pânico.
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