Os candidatos de oposição ao governo Flávio Dino colecionaram, em uma semana, fatos tão positivos quanto negativos foram as ações em torno do próprio comunista. E neste período, consolidou-se claramente o cenário das eleições de 2018 no Maranhão, com uma clara tendência de segundo turno.
O primeiro fato a consolidar a oposição maranhense foi o anúncio da ex-governador Roseana Sarney, na sexta-feira, passada, de que vai mesmo disputar o governo contra Dino. A decisão de Roseana repercutiu fortemente nos meios políticos, gerando reações, inclusive, do próprio Dino.
Uma das reações veio da ex-prefeita Maura Jorge (PODE), que reafirmou sua condição de candidata e descartou compor como vice. A decisão de Maura Jorge gerou o segundo fato para a oposição.
Na segunda-feira, o senador Roberto Rocha (PSDB) foi chamado a Brasília pelo presidente nacional do partido, Tasso Jereissati, para ser comunicado de que vai mesmo comandar o PSDB maranhense, em substituição ao vice-governador Carlos Brandão.
Na quarta-feira foi a vez do ex-deputado Ricardo Murad também ser alçado à presidência do seu PRP, o que lhe garante as condições de ser candidato.
Assim, a oposição maranhense termina a semana com quatro candidatos consolidados e com peso suficiente para influenciar nas eleições de 2018. E outros nomes ainda podem surgir até julho do ano eleitoral.
Em campanha – Como o do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), que negou à coluna que tenha descartado a disputa pelo Governo do Estado em 2018.
Ele disse que não poderá abrir mão de um projeto se o povo mostrar interesse em seu nome – como vem mostrando – nas pesquisas de intenção de votos.
Para reafirmar-se como pré-candidato, Braide vai voltar à TV na semana que vem, como protagonista do programa partidário do PMN.
Estado Maior
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