Por: Jorge Aragão
Pela falta de diálogo e pelo trato, ou melhor pela falta dele, com a classe política, o tom das críticas contra o Governo Flávio Dino segue aumentando.
Foi emblemática e histórica a movimentação dos deputados estaduais de obstruírem a votação na Assembleia Legislativa, deixando de votar assim matérias do interesse do Governo Flávio Dino.
O governador foi astuto e “jogou” com os prazos, pois agora é praticamente impossível ele conseguir empenhar, liberar e pagar as emendas parlamentares até o prazo estabelecido pela legislação eleitoral, que será findado na sexta-feira (1º).
Por conta dessa postura nada democrática é que os deputados oposicionistas receberam o apoio diretamente dos deputados do “centro” e indiretamente dos deputados estaduais governistas.
Até mesmo deputados oposicionistas, mas ponderados nas críticas, aumentaram o tom. O deputado Adriano Sarney (PV), assegurou que o Governo Flávio Dino é de poucos.
“O governo de todos nós virou um governo para poucos. O Governo do Maranhão deveria ser do Maranhão e não um governo somente dos seus aliados”, destacou Adriano, lembrando que nem mesmo os aliados estão recebendo ou irão recebem em tempo hábil as emendas parlamentares, justamente pela estratégia utilizada por Flávio Dino.
Brasília – As críticas também aumentaram em Brasília, na Câmara Federal. O deputado João Marcelo (PMDB) subcoordenador da Bancada Federal, utilizou a Tribuna da Casa para denunciar atos de perseguições políticas por parte do Governo Flávio Dino.
Em seu discurso, João Marcelo citou detalhes de casos ocorridos com o pré-candidato à Prefeitura de Turilândia, Domingos Curió; e com o também pré-candidato à Prefeitura de Santa Inês, delegado Valter Costa. Esse último teria sido transferido de cidade, a mando do governador.
“Temos hoje o pior governador do Maranhão, conhecido como perseguidor do povo e da classe política. Ele não atende a classe política, nem de situação e nem de oposição. Mas agora ele extrapolou com a perseguição de pré-candidatos dos municípios de Santa Inês e Turilândia”, assegurou.
E assim segue o Governo Flávio Dino.
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