Na manhã de ontem, quarta feira (13), a
Câmara Municipal de São Luís, durante sessão plenária aprovou por maioria dos
vereadores, o Projeto de Lei 55/2019 onde o poder executivo solicita autorização
para obter um empréstimo no valor de R$ 100 milhões de reais. Pasmem senhores
leitores, para sanar uma dívida do ano de 2010, ou seja, não adquirida pela atual
gestão. No entanto, pensando na fama de ‘bom mocinho’ ou até mesmo ‘bom pagador’,
Edivaldo deseja quitar.
A administração municipal argumenta a necessidade de quitar débitos da gestão de governo anterior e aplicar na melhoria da infra-estrutura do município de São Luís. A empresa a ser beneficiada pelo empréstimo milionário é a SLEA - São Luís Engenharia Ambiental S/A, que prestou e continua prestando serviços a administração municipal, nas áreas de coleta e destino do lixo, capinação, varrição, roçagem manual e mecanizada, pintura de meios-fios de vias e logradouros públicos, e também limpeza de faixa de praia.
Em verdade esse empréstimo poderá se perder em inúmeros caminhos, pois são diversos propósitos bizarros para aplicação do mesmo e meramente para fazer política.
As avenidas e ruas intrafegáveis por conta dos inúmeros buracos e crateras são reflexos da qualidade dos serviços prestados pela empresa junto a SEMOSP que, infelizmente, não tem demonstrado responsabilidade suficiente na aplicação dos recursos públicos destinados à infra-estrutura.
Aprovar empréstimo de forma irresponsável é crime. O argumento que Edivaldo direcionou para aprovação através de seu líder na Câmara Municipal, Pavão Filho e do Presidente da Câmara, Osmar Filho sem nenhuma discussão e apreciação prévia é uma completa falta de decência.
Fica a dica ao Ministério Público: Pedalada Fiscal à vista!
Vale à pena questionar o porquê Edivaldo não deseja quitar suas dívidas junto a credores desde 2012 e da noite para o dia quer pagar 100 milhões de reais de débitos da gestão anterior a sua?
O Vereador Marcial Lima denunciou que se vier asfalto, este será apenas para uma 'comandita', uma 'panelinha', um 'gueto', melhor dizendo um pequeno grupo de aliados do Palácio Daniel de La Touche, escolhidos a dedos.
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