A recomendação da Procuradoria Regional Eleitoral do Maranhão a capelães religiosos, diretórios estaduais de partidos políticos e aos principais dirigentes de igrejas e entidades religiosas do estado sobre a não promoção de atividades que possam ser entendidas como propaganda eleitoral ou emprego de recursos dos templos religiosos em prol de determinadas candidaturas, especialmente nos locais de cultos, é um balde de água fria na movimentação do governador Flávio Dino.
Nos meses de abril e maio deste ano, ganhou repercussão nacional o caso que ficou conhecido como a “Farra de Capelães” da gestão Dino. Na ocasião das denúncias, que foram levadas ao Ministério Público, Dino já havia ampliado de 14 para 50 o número de cargos de capelães na estrutura da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e até da Polícia Civil.
Foram nomeados líderes religiosos de algumas das principais denominações religiosas do estado, o que ficou caracterizado pela oposição como um aparelhamento político do comunista junto às igrejas. Atento à movimentação do chefe do Executivo, a PRE alertou para a propaganda eleitoral e para o uso político das entidades religiosas.
Vale ressaltar que no último fim de semana, Dino participou como convidado do 36º Congresso Estadual de Missionárias e Dirigentes de Círculo de Oração, das Igrejas Assembleia de Deus, em Lago da Pedra.
Na ocasião, o comunista foi ao evento em um helicóptero do CTA. Para a oposição, uso da máquina fora da agenda oficial do Executivo.
Exagero?
Estado Maior
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