O governador Flávio Dino
(PCdoB) – como sempre faz, histriônico – saiu a estrebuchar contra o recuo do
presidente Michel Temer (MDB) na nomeação do deputado federal Pedro Fernandes
(PTB) para o Ministério do Trabalho.
E, como sempre, tentou culpar o
ex-presidente José Sarney pelo veto a Fernandes.
Para começo de conversa,
Fernandes foi vetado por ação dele próprio, que, logo após a nomeação, fez
questão de ir ao Palácio dos Leões fazer foto ao lado de Flávio Dino, que vê o
governo Temer como golpista.
Poderia ser natural a jogada
política do comunista, não fosse, ele sim, um verdadeiro perseguidor de
políticos. O governador tem usado o poder para controlar, do Palácio dos Leões,
as gestões dos prefeitos Edivaldo Júnior (PDT), em São Luís, Luiz Fernando
Silva (PSDB), em Ribamar, Domingos Dutra (PCdoB), em Paço do Lumiar, e Talita
Laci (PCdoB), em Raposa.
Foi Dino, por exemplo, quem
derrubou a médica Helena Duailibe da Secretaria Municipal de Saúde – pelo
simples fato de ela buscar uma parceria com aliados do ex-secretário Ricardo
Murad.
É Dino quem controla a
comunicação da gestão Edivaldo, para onde só vai gente absolutamente alinhada
ao projeto de poder do PCdoB.
Essa particularidade na
comunicação do prefeito já levou, inclusive, a diversas reclamações do deputado
Edivaldo Holanda (PTC). O pai do prefeito reclama que a cobertura da gestão do
filho tem viés literal para favorecer apenas o comunista que ora ocupa o
Palácio dos Leões.
De vetos, perseguições,
autoritarismo, portanto, Flávio Dino entende perfeitamente.
Talvez até por isso tenha
reclamado tanto do caso Fernandes…
Da coluna Estado Maior, de O
EstadoMaranhão
Nenhum comentário:
Postar um comentário