quinta-feira, 14 de setembro de 2017

FLÁVIO DINO CRIA MAIS MP'S DO QUE PROJETOS DE LEI EM 2017!

Excesso de medidas provisórias foi criticado por deputados de oposição em sessão na Assembleia

Um levantamento apresentado na sessão de ontem por deputados de oposição aponta que o governo Flávio Dino (PCdoB) já encaminhou à Assembleia Legislativa mais medidas provisórias que projetos de lei em 2017: são 25 MPs, contra 24 PLs.
O assunto foi tema de vários discursos dos oposicionistas durante a tentativa da base comunista de aprovas as nove medidas que estavam em pauta – conseguiram apenas quatro.
“Desde que assumiu o governo, Flávio Dino já editou 68 medidas provisórias. Um absurdo”, condenou o deputado Adriano Sarney (PV). O parlamentar lembrou que Dino é o autor de um livro em que ele próprio condena o instituo das MPs – na publicação, o comunista diz que esse é um dispositivo fruto da ditadura militar.
“Indo nesse ritmo, o governo comunista chegará a mais de 100 medidas provisórias. O próprio governador, em um livro escrito e pouco vendido, vendeu apenas dez edições, disse que o ato de editar medidas provisórias é um ato ditatorial. Portanto, eu já ganhei toda e qualquer liberdade para chamar o governo comunista de governo ditador”, completou. Adriano já chegou a rasgar uma edição do livro, no início do ano (relembre).

A publicação foi citada, também, pela deputada Andrea Murad (PMDB). “O governador é autor de um livro onde condena medidas provisórias como ato ditatorial. Ele condenava a medida provisória, mas governa através dela, onde o verdadeiro ditador é ele que se utiliza de uma medida de exceção para impor os seus interesses. Só hoje são nove medidas provisórias para serem votadas e enfiadas goela abaixo dos deputados e se garante nisso por ter a maioria. Só este ano de 2017, o governador enviou 25 medidas provisórias contra 24 projetos de lei. Um verdadeiro absurdo”, comentou a deputada.
Max Barros questionou a falta de maior discussão dos temas das MPs com a sociedade. Ele destacou a importância das propostas efetivadas por meio dos, mas cobrou mais “transparência” por parte do governo.
“Sem dúvida alguma, são projetos como o da siderúrgica, da refinaria que podem de fato alavancar a economia desse Estado. Agora, esses projetos têm que ser bem tratados, bem negociados, tratados com transparência, com participação da população, dos trabalhadores, da classe empresarial e principalmente da Assembleia Legislativa, que tem esse papel de discutir os projetos que são de interesse do nosso Estado”, completou.
O Estado


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