Por: Gilberto Léda
O distanciamento entre o PSDB e o
PCdoB, no Maranhão – como no resto do Brasil -, é uma realidade.
Os tucanos de
Brasília entendem que não há como compor, em 2018, com um partido
explicitamente do campo de oposição ao seu projeto de eleição presidencial.
Mais ainda:
não há condições de reeditar uma aliança, mesmo que estadual, com um
governador, Flávio Dino (PCdoB), que defendeu tão abertamente Lula e Dilma
(ambos do PT), durante o processo de impeachment da ex-presidente.
Também
aumentou muito as rusgas o fato de o comunista comparar João
Dória, prefeito de São Paulo e atualmente um dos ícones do PSDB, a
Silvio Berlusoni (reveja).
A intenção do
alto tucanato é tão clara – de aliar-se a um projeto distante do PCdoB – que
eles fazem questão de jogar aberto sobre o assunto com todos que os procuram
para tratar de 2018.
A última foi a
deputada federal Eliziane Gama. Pré-candidata a senadora pelo PPS, ela manteve
conversas, nesta semana, sobre a possibilidade de apoio do PSDB.
Não encontrou
objeções maiores. Mas foi alertada: para que ela tenha apoio tucano, deve
garantir que seu projeto é totalmente diverso do projeto de Flávio Dino no
Maranhão.
Se ela toparia
isso?
Assunto
para outro post…
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