Por: Jorge Aragão
É
impressionante como a teoria está longe da prática para o governador do
Maranhão, Flávio Dino. O comunista e seu grupo político não só eram contra os
empréstimos contraídos por outros governadores, como também trabalhavam contra.
Entretanto, depois que
Flávio Dino assumiu o cargo de maior autoridade do Maranhão, a situação mudou
da “água para o vinho”. O comunista tem conseguido aprovar sucessivos
empréstimos na Assembleia Legislativa e nem de longe, ele e seu grupo político,
devem lembrar do que diziam de empréstimos contraídos pelo Governo do Maranhão
em gestões anteriores.
O Governo Flávio Dino
está prestes a conseguir a aprovação na Assembleia Legislativa de mais um
empréstimo, será o terceiro em aproximadamente 40 dias. O segundo que deverá
ser feito junto à Caixa Econômica Federal.
Para variar e como de
costume, a matéria, mesmo sendo polêmica, está tramitando em caráter de
urgência, graças a aprovação de um requerimento do deputado Levi Pontes, do
mesmo partido do governador.
A aprovação do novo
empréstimo – no valor de R$ 444.750.000,00 – só não foi concedida imediatamente
graças a um pedido de vistas do deputado estadual Eduardo Braide. O
parlamentar, acertadamente, não aceitou votar o pedido de empréstimo de
afogadilho, sem sequer ter real conhecimento do que estava votando.
Entretanto, como o
pedido é de apenas 24h, o projeto de lei 206/2016 de autoria do Poder Executivo
que trata sobre o empréstimo, deve retornar a pauta nesta quinta-feira (17) e
ser aprovado sem muitas dificuldades.
O Governo Flávio Dino
alega que o novo empréstimo tem como objetivo destinar o dinheiro para “ações
de melhoria e desenvolvimento no setor de transporte, infraestrutura
rodoviária, saneamento ambiental e segurança pública”, todos no âmbito do Programa
Maranhão Mais Justo e Competitivo – Infraestrutura.
O Blog do Jorge Aragão
nem questiona a importância e a necessidade do empréstimo, mas apenas a
incoerência latente de quem, quando estava na Oposição, era terminantemente
contra, mas agora no Poder, mudou radicalmente de ideia.
E assim segue a mudança
no Maranhão, curiosamente, com as mesmas práticas…
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