quinta-feira, 29 de setembro de 2016

DA SÉRIE: RETROSPECTIVAS DE DOMINGOS DUTRA EPISÓDIO 2

Partido de Simplício e Dutra sem legitimidade para pedir eleições limpas

Blog do Louremar
É no mínimo constrangedora a situação partidária dos deputados federais Simplício Araújo e Domingos Dutra. Ambos estão filiados no Solidariedade, partido recém-criado e contra o qual há todo várias acusações de falsificação de assinaturas para garantir o processo de aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O jornal O Globo publicou no sábado que a assinatura de Bruno Dantas, servidor do Senado, foi falsificada para constar como apoio na criação do Partido Solidariedade. Foram 492 mil assinaturas de apoio. Quantas dessas não são verdadeiras? É o que se questiona agora. Pelo menos seis outros servidores afirmam que nunca apoiaram o partido, mas suas assinaturas constam no processo.
O jornal “Correio Braziliense” publicou que dois ex-servidores do Senado também assinaram as fichas de apoio do Partido Solidariedade. Não haveria problemas se os dois estivessem vivos. Mas não estão. José Washington Chaves morreu em 5 de agosto de 2006, aos 82 anos; e o ex-servidor do Senado Miguel Honorato dos Santos, morreu em 24 de setembro de 2011 aos 69 anos.
Simplício Araújo e Domingos Dutra durante filiação ao partido Solidariedade

Simplício Araújo e Domingos Dutra durante filiação ao partido Solidariedade

A cara do Solidariedade no Maranhão

Domingos Dutra e Simplício Araújo deixaram os partidos pelos quais se elegeram e ingressaram no novo partido, o Solidariedade (SDD). Domingos Dutra, ex-PT, é um deputado com história na política maranhense. Sempre militou na oposição e se formos falar em situação vexatória, não podemos negar que ele já vivia nessa condição desde quando o Partido dos Trabalhadores passou a ser o aliado de primeira hora do grupo Sarney no Maranhão.
Simplício Araújo é neófito na política. Busca ocupar um espaço como oposicionista e para isso ensaiou a criação da Frente Parlamentar Eleições Limpas em busca de colar sua imagem à do Movimento de Combate à Corrupção que lutar pela reforma política.

Se a Frente Parlamentar não vingou como programado, agora fica mais difícil para Simplício, devido à série de denúncias e indícios de ilícitos do Solidariedade, aparecer na frente de qualquer movimento que pregue um processo eleitoral limpo.

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